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Projetos de responsabilidade social, que têm como objetivo a promoção do desenvolvimento sustentável, estão cada dia mais presentes no meio empresarial brasileiro. Os motivos são os mais variados e cada empresa apresenta o seu: melhoria da imagem institucional, apresentação de balanços sociais positivos, fidelização de clientes ou mesmo o desenvolvimento da comunidade interna e externa. No entanto, um importante ponto precisa ser colocado em pauta: existe uma preocupação com o uso de metodologias de gestão para garantir a viabilidade desses projetos sociais? Para o instrutor do curso Gestão de Projetos Sociais do Instituto de Educação Tecnológica
– IETEC -, o administrador e consultor Fábio Rocha, as empresas estão começando a encarar os projetos de responsabilidade social com a mesma mentalidade dos outros negócios. "O uso de metodologias de gestão de projetos começaram a serem aplicadas quando constatou-se a importância de demonstrar as avaliações dos impactos das ações sociais das empresas", conta
Rocha.
A preocupação com os resultados, por sua vez, surgiu quando as empresas começaram a criar seus próprios projetos sociais ao invés de apenas doarem uma quantia em dinheiro para alguma causa. É a mudança da simples filantropia pelo engajamento da responsabilidade social.
Quem explica essa questão é a coordenadora de desenvolvimento social da Fundação Sidertube, braço social da V & M do Brasil, Maria de Betania Teixeira Campos. "Ainda há uma grande discussão sobre como formular corretamente os resultados de um projeto social, uma vez que estamos lidando com pessoas e não apenas com números", explica Campos, que exemplifica essa situação ao indagar de que maneira é possível demonstrar eficiência em tratamentos dentários.
Essa particularidade dos projetos de cunho social faz com que a coordenadora da Associação
Viver em Família para um Futuro Melhor, do Grupo Votorantim e empresas parceiras,