Impulsos E Vontade
Afonso Ferreira – 9419
Fabiana Matias – 9999
Psicopatologia do Adulto
Dr.ª Helena Espírito-Santo
Coimbra, Outubro de 2014
BREVE INTRODUÇÃO
No âmbito da unidade curricular de Psicopatologia do Adulto, foi-nos sugerido a elaboração de um trabalho opcional. O mesmo consiste na revisão de dez artigos ou mais sobre o tema “impulsos e vontade”. O trabalho foi elaborado em grupo de dois alunos. O tema referido foi consultado, como ponto de partida, em Pio Abreu (1997). Introdução à psicopatologia compreensiva. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian. Com base na obra referida, os impulsos são forças instigantes, ou seja, que incentivam a atuar, a criar (Abreu, 1997). A vontade e a liberdade encontram-se aqui relacionadas, pois “somente quando se vivencia uma decisão é que nos referimos a vontade” (Abreu, 1997). A vontade é um ato voluntário que depois se subdivide em fases e deve ser articulado com os impulsos (Abreu, 1997).
DESCRIÇÃO DA TEMÁTICA
Um exemplo das pertubações do impulso é a doença de Parkinson. Esta doença é neurológica e está associada com rigidez e tremores. Existem subtipos de pacientes com este tipo de patologia que têm em comum a ocorrência de: demência, pertubações do controlo do impulso, depressão e alucinações. Medicações dopaminérgicas podem tratar as pertubações do impulso. Pertubações como a perturbação de personalidade borderline ou défice de atenção/perturbação de hiperatividade são caracterizados por comportamentos de impulso. A impulsividade é um diagnóstico clinico da perturbação de personalidade borderline e a interferência de estimulos foi implicado em vários estudos de caso da pertubação referida. A perturbação do uso da internet está relacionada com as pertubações do controlo do impulso e uma forma de tratamento é a terapia cognitivo-comportamental, que se tem mostrado eficaz. O comportamento sexual compulsivo tem sido associado com distresse e conceptualizado como uma perturbação do