Inconsciente e impulso sexual em schopenhauer e freud
CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS
Curso de Psicologia
Disciplina: Epistemologia das Ciências Humanas
Professor: Jair Barboza
Aluno: Tom Cykman
Inconsciente e Impulso Sexual em Schopenhauer e Freud É imprescindível de falar no inconsciente de Schopenhauer e Freud sem antes destrinchar o funcionamento da consciência, abordado por Schopenhauer em seu trabalho. É por meio da consciência que o homem tem o mundo como representação. Entretanto, para chegar neste ponto, é preciso conhecer a fundo o universo consciente. A intuição, como percepção dos objetos, é a forma de conhecimento direta sobre o mundo. Empírica, e, portanto, imanente, a intuição é gerada a partir das informações formatadas do mundo exterior. Não obstante, as subjetividades a priori, inatas, de tempo, espaço e causalidade também são geradoras da intuição a partir do entendimento, que relaciona as percepções externas descritas anteriormente, de forma imediata, com tais subjetividades a priori. As subjetividades de tempo e espaço podem ser intuídas puramente para resultar na aritmética e na geometria, respectivamente. Para explicar o entendimento, Schopenhauer afima: "Se alguém pudesse, diante de um basto e belo panorama, ser privado de todo o seu entendimento, então nada lhe restaria desse panorama a não ser o sentimento de uma afecção bastante variada sobre a retina, semelhante às muitas manchas coloridas sobre a paleta de pintor - que é como se fosse a matéria bruta, a partir da qual o seu entendimento criou aquela intuição." (Schopenhauer, 1813, pg. 99) A partir dos elementos comuns das intuições empíricas, a razão forma os conceitos, como conjunto de abstrações na forma de linguagem. A razão é, por conseguinte, não-intuitiva e garante ao homem um modo de atuar reflexivo e premeditado - esta a sua vantagem sobre os outros animais. Sendo os conceitos generalizações das singularidades conhecidas a partir da intuição, a sua correspondência com a