A motivação segundo as perspectiva histórica e contemporânea
Faculdade de Psicologia
Profª: Regina Celia Balduino
Discente: Rayhany Mendes Tomé
Data: 26/09/2014
Fichamento do texto:
A motivação segundo as perspectiva histórica e contemporânea
A Motivação segundo as Perspectivas Histórica e Contemporânea
O primeiro livro texto sobre motivação só surgiu em 1964, embora o tema já tenha sido abordado pelos filósofos da Antiguidade
Origens filosóficas dos conceitos motivacionais
As raízes intelectuais dos estudos motivacionais se encontram na Grécia Antiga. Platão propôs que a motivação derivava de uma alma (mente ou psique) tripartida arranjada hierarquicamente: Predomínio da razão e das capacidades intelectuais que permitem as tomadas de decisão, predomínio da competição e da coragem, predomínio dos desejos (paixões, fome, sexo).
Para Platão a maioria dos homens enfatizaria essa última manifestação. Aristóteles endossava o pensamento de Platão, a alma era uma organização hierárquica e tripartida, mas usou uma terminologia diferente – nutritiva sensitiva e racional. O aspecto nutritivo seria o mais impulsivo, irracional, similar às necessidades animais que buscam manter a vida. O aspecto sensitivo, também relacionado ao corporal, regula o prazer e a dor. O aspecto racional, apenas existe nos seres humanos e se relaciona às idéias, ao intelecto e à vontade. Promove a intenção, as escolhas o que consideramos divino e imortal.
Anos depois a idéia de uma alma tripartida foi reduzida ao dualismo corpo e mente.
O conceito de hierarquia foi mantido, sendo o corpo e suas necessidades mais primitivos (irracional impulsivo e biológico); e a mente relacionada ao racional, à inteligência e ao espiritual. Essa interpretação persistiu por anos e foi sofisticada por René Descartes (1596-1650), que acrescentou a esse dualismo
os aspectos passivo e ativo da motivação. O corpo, enquanto entidade física é um agente passivo em termos mecânicos e motivacionais.