Impressora 3D
Tente se lembrar de uma época na qual um telefone era apenas um telefone. Quando sua TV era apenas uma TV e quando “tablet” era apenas uma palavra em inglês para se referir a um bloco de papel. O que aconteceria se alguém te dissesse que uma impressora poderia revolucionar o mundo tal qual o conhecemos… Parece improvável?
Provavelmente, se pensarmos numa impressora comum. Mas não estamos falando dela, claro. Estamos falando das impressoras 3D e o ato de imprimir objetos.
Em 1984, Charles Hull fez a primeira impressora 3D, que, em vez de tinta no papel, constrói objetos camada a camada.
Inicialmente Era utilizada nos Estados Unidos com a necessidade de a indústria aéreaespecial e militar Americana produzir protótipos de forma rápida. Imprimiam, por exemplo, uma arma, que não funcionaria de verdade, mas serviria para ver se peças se encaixavam.
Se antes era necessário primeiro desenhar um produto por meio de várias perspectivas, depois projetá-lo em três dimensões para somente então repassá-lo a um artesão especializado, que seria incumbido da tarefa de produzir o primeiro molde (por preços muito elevados), hoje só é necessário projetar o modelo por meio de um aplicativo que lide com objetos 3D e mandá-lo direto para a impressão. Sem complicações, revisões ou impedimentos.
O conceito de impressão tridimensional é um só, visando sempre à produção de um objeto detalhado com volume e profundidade, entretanto, até mesmo para uma única aplicação existem diversas tecnologias diferentes.
A primeira — e uma das mais tradicionais — consiste na sobreposição de diversas lâminas de polímeros, as quais são coladas por meio do conteúdo de um cartucho especial de cola e cortadas em locais específicos, camada por camada, conferindo a forma final. A cor do material também pode ser escolhida (dentre cerca de cinco opções, incluindo algumas translúcidas), mas deve ser aplicada em toda a peça, ao término do processo, o usuário precisa apenas destacar as partes