Impressa e democracia
A imprensa não é chamada de “o quarto poder” de graça. Forma opinião acerca dos fatos, também toma decisões sobre eles. A imprensa tem liberdade o suficiente para apontar culpados, julgar imagens, expondo-as ou escondendo-as. Além disso, por muitas vezes acredita ser um estímulo digno de teorias behavioristas. Só não pararam para pensar que quem estimula a imprensa é o próprio público. Vivemos em uma sociedade de espetáculo, em uma política de pão e circo. Com mudanças vagarosas, mas ainda degladiando-se pela atenção de um receptor. Se o povo quer sexo embaixo de um edredom, vai ter sexo embaixo de um edredom. Se quiser sangue, vai ter sangue. Se quiser um mártir, vai ter um mártir. Se quiser um culpado, vai ter um culpado.
É aí que a imprensa “chafurda” na democracia. Falar em democracia é sempre algo complicado. Uma vez que o significado da palavra é distorcido. A maior parte das pessoas crê que democracia é cada um fazer o que quer, na hora em que quer e como quiser. E não é nem perto disso. Democracia é um conjunto de diretrizes gerado a partir do consenso da maioria.
Mas mesmo assim, ainda tem muito de livre arbítrio. Esta maioria deve ter senso crítico e reflexivo para decidir que rumo tomar. Em uma sociedade onde o voto é obrigatório (Como se fossemos crianças que insistiram tanto em ganhar uma barra de chocolate que o pai acaba obrigando a comer um quilo em uma vez só, até ter dor de barriga.), o exercício democrático é quase impossível. Perder direitos por ter se isentado de decidir algo pelo qual não tinha certeza, tendo que apontar qualquer nome oferecido pela mídia pode ser muito pior que qualquer sessão de pau de arara.
Alguém já parou para perguntar como teria se desenrolado o caso de Geisy Arruda com a
Uniban? É muito simples: uma maioria, em exercício de democracia decidiu por um código de comportamento e postura. Na verdade, não é permitido o uso de vestimentas vexatórias em