Resenha Convergências e Divergências
Com isso, a mídia impressa perde espaço e fica mais vulnerável, levando-se em consideração o alto custo da produção. A partir daí, ganham força as publicações online (sites e mídias sociais), barateando custos de apuração e facilitando o acesso a conteúdos. É o que o autor chama de ‘democratização da informação’. Com esta nova forma jornalística, a tendência é que os veículos impressos preocupem-se menos com a superficialidade (o “quem fez o que a quem, onde e quando”) e mergulhem fundo no “por quê” das notícias, contextualizando informações e buscando associações de fatos para agregar mais valor ao leitor.
Para sobreviver a esta nova demanda da informação, a mídia impressa busca lugar também na internet, criando versões online de suas publicações. O problema é que os repórteres acabam se dividindo entre reportagens para o papel e para a mídia digital, transformando-se em profissionais que realizam multitarefas ao apurar: escrever, tirar fotos, fazer vídeos, entre outros. O repórter que trabalha para as várias mídias de um mesmo grupo é tendência no mercado jornalístico e se insere no fortalecimento de grandes conglomerados, que visam o lucro e a prevenção à crises econômicas, no lugar de prezar pela qualidade do conteúdo jornalístico.
O autor faz uma crítica a esta busca pela convergência jornalística. Segundo ele, alguns jornais se utilizam deste processo e colocam informações incompletas nas matérias impressas, obrigando o leitor a acessar sites ou blogs do grupo para ter acesso à notícia na íntegra. João Batistas também critica o chamado ‘jornalismo colaborativo’, no qual