ANÁLISE DOS PONTOS DE CONVERGÊNCIA E DIVERGÊNCIA ENTRE OS AUTORES
O presente trabalho tem como objetivo apresentar os pontos de convergênciia e divergência apresentados nos textos dos autores: Luiz Carlos Bresser Pereira e Érico Dasso Júnior.
Com a leitura em questão logo, podemos perceber que os autores divergem mais do que concordam.
A Reforma Gerencial Brasileira foi vista por Luiz Carlos Bresser Pereira beneficamente, para ele ela trouxe grandes contribuições para o desenvolvimento do país. Nela foram adotados modelos de gestão privadas como a inclusão da eficiência, bem como possibilitou que o funcionalismo fosse contratado através do regime celetista, sendo então aplicadas as mesmas regras de demissões do regime privado. Bresser por sua vez, entendeu a reforma como uma forma do Estado adaptar conceitos das empresas privadas, na máquina pública, sendo que muitas vezes estes conceitos seriam utilizados como forma de se obter lucros e satisfação por parte dos clientes.
A referida reforma se caracterizou como ultraliberal no ponto de vista de Aragon Érico Dasso Junior, visando acabar com as funções do estado, privatizando os serviços públicos, distorcendo o papel do Estado. Entendia a reforma como equivocada, por não ter ocorrido consulta popular, através de plebiscito ou referendo, ou mesmo uma audiência pública, ferindo os princípios da democracia. Também, para ele, a dita reforma causou um retrocesso na economia do país, com descentralização dos serviços sociais.
Para Luiz Carlos Besser Pereira, uma característica essencial da reforma é a descentralização para estados e municípios de serviços sociais. O Plano Diretor previa a terceirização das atividades de apoio para o setor privado, desde serviços simples até complexos.
Uma característica essencial da reforma do Estado brasileira, prevista no Plano Diretor mas anterior a ele, como também o é a descentralização para estados e municípios de serviços sociais, foi a decisão de privatizar as