sonho
Nota: Para outros significados, veja Sonho (desambiguação).O Sonho (Pierre Puvis de Chavannes, 1883)Sonho de uma freira (Karl Pawlowitsch Brjullow, século XIX)O sonho é uma experiência que possui significados distintos se for ampliado um debate que envolva religião, ciênciae cultura. Para a ciência, é uma experiência de imaginação doinconsciente durante nosso período desono. Para Freud, os sonhos noturnos são gerados, na busca pela realização de um desejo reprimido.[1]Recentemente, descobriu-se que até osbebês no útero têm sono REM(movimentos rápidos dos olhos) e sonham, mas não se sabe com o quê. Em diversas tradições culturais e religiosas, o sonho aparece revestido de poderes premonitórios ou até mesmo de uma expansão da consciência.Para a psicanálise o sonho é o "espaço para realizar desejos inconscientes reprimidos". O pesquisador James Allan Hobson considerou "os sonhos mero subproduto da atividade cerebral noturna". (1)
Sonho e FreudEditar
Foi em 1900, com a publicação de A Interpretação dos Sonhos[2] , queSigmund Freud (1856-1939) deu um caráter científico à matéria. Naquele polêmico livro, Freud aproveita o que já havia sido publicado anteriormente e faz investidas completamente novas, definindo o conteúdo do sonho, geralmente como a “realização de um desejo”. Para o pai da psicanálise, no enredo onírico há o sentido manifesto (a fachada) e o sentido latente (o significado), este último realmente importante. A fachada seria um despiste do superego (o censor da psique, que escolhe o que se torna consciente ou não dos conteúdos inconscientes), enquanto o sentido latente, por meio da interpretaçãosimbólica, revelaria o desejo do sonhador por trás dos aparentes absurdos da narrativa.
Sonho e JungEditar
O psiquiatra suíço Carl Gustav Jung, baseado na observação dos seus pacientes e em experiências próprias, tornou mais abrangente o papel dos sonhos, que não seriam apenas reveladores de desejos ocultos, mas sim, uma ferramenta da psique que