Imprensa Alternativa
IMPRENSA
(O Pasquim, Opinião, Movimento,
ALTERNATIVA
Versus, O Sol, Ex, Bondinho)
1º JOA
Isadora Couto
Nathália Aguiar
Características da
Imprensa Alternativa
•
•
•
•
•
•
•
Imprensa nanica, independente ou udigrudi
150 periódicos, em média, no período da ditadura
Resistência ao regime militar
Discurso político-intelectual e o uso de humor
Denúncia de torturas e prisões ilegais
Sem muitos recursos financeiros
Recuperam a figura do jornalista/repórter que constrói pela pesquisa a matéria a ser veiculada, tentando fugir da homogeneização da informação
• A imprensa alternativa não queria substituir a grande imprensa • Veiculava assuntos não abordados na grande imprensa como o homossexualismo, ecologia, feminismo, drogas
• “O característico dessa nova imprensa é a proposta de desvinculação das correntes políticas. São, portanto, jornais-instrumento antes de serem jornais-ideologia.
Sua proposta é a de serem apenas porta-vozes e não condução desses movimentos” - Ciro Marcondes Filho
• Em 1º de abril de 1964 saíram de circulação O
Binômio, O Semanário, Novos Rumos, O
Panfleto e Brasil Urgente.
• A reação a esses fechamentos surgiu no Rio de
Janeiro, em maio de 1964, com a revista Pif
Paf, lançado por Millôr Fernandes, depois de sair de O Cruzeiro.
• Pif Paf fechou no oitavo número (durou 4 meses) devido a uma fotomontagem de
Castello Branco, o então presidente
• A equipe de Millôr estaria, posteriormente, no
O Pasquim.
• Edição nº 4 de
Pif Paf. A revista era em quatro cores, sinal de qualidade gráfica
O PASQUIM
• Lançado no dia 26 de junho de 1969, era um ”jornal do bairro de Ipanema”
• Semanário
• Humor, ironia, uma entrevista como carro-chefe, bastante ilustração, textos curtos e frases de duplo sentido • Tirou o paletó e a gravata da linguagem jornalística
• O Pasquim tinha 20 páginas, sem uma boa estrutura, mas mesmo assim estourou.
• Começou com uma tiragem de 20 mil exemplares e, um ano depois, 200 mil.
• Entrevista com
Ibrahim Sued na
primeira