Importância do diagnóstico laboratorial das micoses superficiais
Importance of the laboratory diagnosis of superficial mycoses CARVALHO, M F. F. P.1; RODRIGUES, S. K. F. A.2; CABRAL, C. S.2 JALES, W. W. 2.
1. Profa Esp. Micologia Clínica da FASER. E-mail: fatimafpcarvalho@gmail.com. 2. Discente de Biomedicina FASER. E-mails: sabrinakfa@hotmail.com, camilaasc@hotmail.com e waguin22ml@yahoo.com.br.
Micoses superficiais são infecções fúngicas que, na maioria das vezes, restringem-se as camadas superficiais da pele e seus anexos, podendo ou não, dependente do agente etiológico, produzir reação inflamatória no hospedeiro. As micoses superficiais são muitas vezes tratadas apenas como um problema estético de pouca importância, porém a alta frequência na população torna essa infecção de relevância. Essas micoses são classificadas como: estritas (pitiríase versicolor, piedra branca, piedra preta e tinea nigra) e superficiais cutâneas (candidíase cutâneo-mucosa e dermatofitoses) e podem se localizar na pele, nos pelos, nas unhas, dobras periungueais, no conduto auditivo externo, nas mucosas e zonas cutâneomucosas. Em termos gerais, o exame microscópico direto com KOH 10% é o método mais usado no diagnóstico de rotina das micoses, além de ser rápido e sensível, permite a visualização do fungo e as vezes sua identificação. Outro método utilizado é a cultura, imprescindível para o diagnóstico específico da maior parte dos fungos, a dificuldade reside no crescimento lento de muitos agentes e na contaminação por outros microrganismos. A identificação dos fungos é feita por suas características morfológicas, comportamento bioquímico e estruturas antigênicas. Considerando estes fatos, o presente trabalho teve como objetivo fazer uma revisão de literatura atualizada sobre as características gerais dessas micoses e da importância do diagnóstico laboratorial correto, a fim de permitir ao clínico instituir o tratamento adequado. Para tanto, foi realizado uma revisão na literatura