Dermatofitose
No Brasil por não ser considerada uma doença grave, apenas alguns estudos epidemiológicos são realizados esporadicamente, mesmo sabendo-se a necessidade imprescindível de novas pesquisas epidemiológicas, clinicas, e laboratoriais, a respeito desse tema (BRILHANTE, 2000, p. 416-425). A doença é uma consequência da reação do hospedeiro aos produtos metabólicos do fungo, mesmo no nível da derme, e, em geral, sem apresentar invasão dos tecidos subepidérmicos por parte do parasita (VIDOTTO, 2004, p. 103).
Vários motivos são aventados para explicar o aumento da incidência destas infecções nas últimas décadas, entre eles: o uso abusivo de antibióticos, drogas imunossupressoras e citostáticas, bem como o aparecimento de pacientes com SIDA, os quais constituem alvo para o desenvolvimento das dermatofitoses. Aliado a esses fatores, os dermatófitos encontram nas condições de temperatura e umidade do clima tropical, o habitat ideal para sua disseminação (BRILHANTE, 2000, p. 417-425).
A forma clinica das dermatofitoses humanas são, também, indicadas com antigo termo de tinhas, diferenciadas em Tinea