Importação
Conjuntura Econômica Brasileira e Internacional
REPÚBLICA DO CHILE
3.1 INTRODUÇÃO
Declarou sua independência em 1810, mas só conseguiu em 1818.
No Século XX, o Chile passou por um período de alta turbulência política. O presidente eleito democraticamente, Salvador Allende, foi deposto em 1973, por golpe militar comandado pelo general Augusto Pinochet. Começou uma era sombria para o país, que só retornou à normalidade democrática em 1990, com as eleições que levaram Patrício Aylwin ao poder. Atualmente, está no governo o presidente Sebastian Piñera.
A economia chilena (cuja moeda é o peso) é conhecida internacionalmente como uma das mais sólidas do continente. Durante o período militar (1973-1990), foi adotado o modelo neoliberal, que foi mantido pelos governos posteriores. Graças a uma sólida base institucional e a uma forte coesão parlamentar, voltadas para a política econômica, o Chile manteve, durante a década de 90, um crescimento anual de 7% e, de 2000 a 2007, uma taxa de crescimento de 5%.
Em 1998, a economia chilena completou 15 anos de crescimento contínuo. Durante aquele ano, o déficit em conta corrente era equivalente a 5,1% do PIB, que foi financiado com empréstimos e investimentos externos de médio e longo prazo. O setor público estava com superávit, equivalente a 0,4 pontos percentuais do Produto. A inflação era de 4,7%, taxa inferior à do ano precedente.
Em 1999, o Chile experimenta crescimento negativo (-1,0%) em seu PIB, acompanhado de sensível aumento na taxa de desemprego que registrou, nesse ano, uma média de 9,7%. As autoridades econômicas prosseguiram com políticas monetárias restritivas, mediante manutenção de taxas de juros elevadas acima das praticadas no mercado internacional, visando a eliminar a pressão sobre as contas públicas e o excesso de gastos.
Em 2000, registra-se a recuperação do PIB chileno, apresentando um crescimento de 4,4%. As finanças públicas, após o