Implementação das políticas urbanisticas da cidade de São Paulo
Pius Colletti Oehling 9ºC No início do século XX, Francisco Prestes Maia tinha um plano urbanístico para a cidade de São Paulo: o sistema radial concêntrico de avenidas – basicamente era um sistema rodoviário para a cidade. Esse plano, na visão de Prestes Maia, traria a progresso e a indústria para São Paulo e ‘para o Brasil. Ele queria ‘sonegar’ etapas – sistemas hidroviário e ferroviário – para vender só o automóvel, não ter que dividir os lucros nos trens, barcos e automóveis. Seu plano traria a impermeabilização do solo da cidade, aumentando o risco de enchentes. Para cumprir seus planos ele teria que fazer muitas desapropriações para construir as avenidas, portanto ele planejou usar as várzeas dos rios da cidade, que eram locais com baixos custos de desapropriação, mas para isso ele teria que canalizar os rios para poder usar os locais anualmente inundados. Francisco Saturnino Brito tinha uma idéia oposta a de Prestes Maia. Ele queria expandir os sistemas hidroviário e ferroviário da cidade. Como nas cidades européias, ele queria criar os anéis aquático e ferroviário da cidade, além de um grande sistema hidroviário, como em Veneza, na Itália. Seu modo de pensamento era muito avançado para a época. Seu plano traria muitos benefícios para a cidade, entre eles: lazer; sustentabilidade; mais opções de transportes público e privado e mais beleza para a cidade. Prestes Maia foi eleito como prefeito de São Paulo, e assim, realizou seus planos. Ele canalizou os rios, construiu avenidas e atraiu grandes empresas automobilísticas para a cidade e para o país. Ele incentivou o transporte privado ao transporte público para ter mais lucros, mas isso só tem piorado a cidade cada vez mais no trânsito de automóveis atualmente. Na implementação desta e outras políticas urbanísticas na cidade, a população no geral foi considerada apenas uma fonte de lucro, que não tinha necessidades – hospitais; lazer;