Nada é Imposível versão final
Pius Colletti Oehling
9º ano C
Joaquim está andando calmamente pela rua até a estação do metrô mais próxima. “Bom dia!”, ele costuma cumprimentar quase todo mundo pela rua, quando está feliz. Já fez muitas amizades dessa maneira. Ele está um pouco atrasado, mas, otimista não se abala. Cortando a multidão, logo pega o trem. Graças ao novo prefeito, os trens são modernos e confortáveis. Ao olhar para dentro do vagão, vê uma moça loira, bonita, jovem, e até onde seus olhos o permitem ver, de olhos verdes. Seria ela? Muito provavelmente não; ela disse que sairia do país e talvez não voltasse mais! Mesmo que ela não tivesse ido, a cidade era muito grande para que se encontrassem coincidentemente, mas como ele dizia: “Nada é impossível”. Ele caminha ofegante. Muitas pessoas sentadas distraídas com os jornais, ou com os novos “brinquedinhos” da tecnologia, nem notam sua presença. Parece que só há ele e ela no vagão. Ela olha para ele! Não, foi apenas um engano de sua mente. Ele se senta, olha para o outro lado, e a enxerga melhor. Sim, com certeza é ela! O nome dela é Ísis, eles se conheceram ainda no nono ano do colégio. Foi um namoro bom, durou até o segundo ano do Ensino Médio, mas acabou não dando certo, e ficaram apenas como bons amigos. Depois do colégio, ela iria para uma universidade no Reino Unido e provavelmente, não voltaria mais. Eles costumavam se encontrar na Praça de São Domingos. Na época, a praça era vazia, havia apenas um restaurante onde costumavam jantar durante os encontros. Ao lado da praça, havia um grande bosque. Foi lá que uma vez se encontraram, e, juntos, entalharam seu amor no tronco de uma árvore. Ele logo exclamou, sem pensar duas vezes “Ísis?!”; e ela também logo respondeu “Joaquim?!”; “Quanto tempo!”, exclamaram simultaneamente; “Como vai?! Porque voltou?!”, ele rapidamente fez duas perguntas para ela; que respondeu com uma expressão entediante “A universidade era a única coisa boa de lá. As