Imperialismo
O Imperialismo foi um sistema criado, no século XX, por grandes potências europeias (especialmente Inglaterra e Alemanha) e que visava o lucro (com mão de obra barata), abertura de novos mercados consumidores e matéria prima barata e abundante. Para se lograr com tudo isso, explorava-se países da África e Ásia. Utilizava-se de desculpas para se cometer terríveis trucidades em prol do seu próprio desenvolvimento, diziam que o intuito que realmente queriam era o desenvolvimento tecnológico à nível global. Os territórios que eram anexados perdiam sua soberania. Apesar das impactantes necessidades econômicas que explicam a realização destes fatos históricos, não podemos deixar de levar em conta a ideologia construída por de trás do imperialismo. De fato, vários intelectuais e religiosos partilharam de teses e opiniões que também justificaram a entrada europeia em domínios afro-asiáticos.
Dentro dessa perspectiva, os ideólogos do imperialismo acreditavam que o modelo de civilização europeu era o que oferecia as melhores condições de vida ao homem. Logo, quem estivesse apartado de tal modelo, viveria em uma condição inferior e não tão privilegiada se colocada em contraponto à funcionalidade de várias instituições e costumes de origem europeia. Em geral, os ideólogos realizaram uma apropriação indevida das teorias darwinistas ao promoverem um molde ao avesso da compreensão das culturas. Nesse modelo, os europeus ocupavam o mais elevado posto de uma hierarquia que transformava os africanos e asiáticos em povos atrasados e selvagens. A missão do “homem branco” era proporcionar a inestimável oportunidade dessa massa “incivilizada” de se modernizar e superar alguns dos degraus dessa escala evolutiva idealizada.
Por volta do século XIX, as grandes potências imperialistas envolveram-se em conflitos que