Imperialismo
Chegou-se a esta nova forma porque a aceleração da concentração de capital permitiu às maiores empresas relacionarem-se diretamente, secundarizando o papel do Estado como coordenado da vida econômica, assumindo elas próprias, cada Vaz mais, funções econômicas e políticas de abrangência supranacional.[8]
OCTAVIO IANNI, em Imperialismo na América Latina (1988), assim considera o papel dos agentes internacionais:
A organização multilateral passou a ser um instrumento novo e particularmente importante para favorecer a circulação de capital, tecnologia e know-how, segundo os interesses das empresas e conglomerados transnacionais. Pouco a pouco difundiu-se, entre os governos de boa parte dos países dependentes, a impressão de que a criação e multiplicação de entidades internacionais abria novas possibilidades de desenvolvimento econômico.
Na década de 80, a