Imperialismo
A violência em que se deu a colonização na África e na Ásia pelas potências europeias provocou grandes distorções nas estruturas econômicas, sociais e culturais dos territórios dominados. Intrigas entre etnias foram estimuladas e antigos reinos destruídos, vencidos pela superioridade militar dos colonizadores.
Os europeus demarcaram fronteiras, confiscaram terras, forçaram grupos nômades a fixar-se em territórios específicos. Em consequência disso, os Estados africanos atuais, na sua maioria, não têm a mesma unidade cultural, lingüística e social.
A ocupação das colônias criou sérios problemas (muitos ainda não resolvidos, mesmo na atualidade). Pode-se dizer que muitos dos conflitos étnicos que existem hoje na região são consequências da dominação colonial da África.
Ao final do século passado, a dominação e a espoliação assumiram características novas nas áreas partilhadas e neocolonizadas. A crença no progresso, o darwinismo social e a pretensa superioridade do homem branco marcaram o auge da hegemonia europeia. No plano ideológico, para justificar interesses imperialistas as potências européias partiam da ideia de que a civilização deve ser imposta aos países e raças onde ela não pode nascer espontaneamente. to para a realização das atividades do 1º bimestre de 2014.
I – CONCEITO
Prática de dominação empregada por nações ou povos poderosos para ampliar e manter seu controle ou influência sobre nações ou povos mais fracos. Alguns especialistas sugerem utilizar este termo de forma mais específica para referir-se unicamente à expansão econômica dos Estados Capitalistas no final do século XIX.
Às vezes imperialismo e colonialismo têm um significado parecido e podem aplicar-se indistintamente em algumas ocasiões, porém convém estabelecer algumas diferenças entre eles.
O colonialismo, em geral, implica um controle político oficial que supõe a anexação territorial e a perda da soberania do país colonizado. O Imperialismo, sem