definição de atenção
Para a psicologia, a atenção é uma qualidade da percepção que funciona como uma espécie de filtro dos estímulos ambientais, avaliando quais são os mais relevantes e dotando-os de prioridade para um processamento mais profundo. Antes de tudo é necessário pensar tal ação como uma atividade básica para outros processos, tais como a consciência. E que compõe uma capacidade cognitiva de concentrar as nossas atividades mentais eliminando estímulos que interferem na atividade que está em foco.
“bottom-up” a ação de captar estímulos pelas vias de percepção através do contato com o mundo exterior à mente. Em contraponto trabalha-se a noção de “top-down” para compreender a carga conceitual e mental que está envolvida no reconhecimento do objeto. Ambos participam do processo atentivo, posicionando, à sua maneira, elementos no campo focal ou periférico.
Em um segundo momento, é necessário compreender a noção de “processamento paralelo” e “processamento serial”. Pois se sabe que as Ciências Cognitivas se desenvolveram, em parte, segundo a metáfora computacional e neste campo multidisciplinar uma série de conceitos foram utilizados na constituição do que temos hoje como Psicologia Cognitiva. Desta forma, o “processamento paralelo” é descrito como a capacidade mental de manipular diversas informações simultaneamente. Pelo contrário, o “processamento serial”, compreende que podemos manipular um item por vez.
As primeiras teorias sobre a atenção centravam-se na idéia sobre a qual as pessoas possuíam uma capacidade limitada de processamento. Neste momento, lançaram mão sobre a metáfora do gargalo, pois um gargalo atua como um controlador de fluxo que regula a entrada e saída de informações de maneira similar. Desde 1958, quando Donald Broadbent propôs uma das primeiras teorias baseadas na metáfora supracitada, diversas teorias foram propostas por estudiosos da área. Posteriormente, Anne Treisman (1964) apresenta um novo modelo onde, ao invés de um filtro