imperialismo
O imperialismo europeu da Era Moderna é caracterizado pela expansão colonialista sobre territórios de ultramar. Os sistemas imperialistas foram estruturados, segundo a doutrina do mercantilismo: cada metrópole buscava controlar o comércio de suas colônias para monopolizar os benefícios conseguidos.
Em meados do século XIX, surgiu uma outra variante, o imperialismo de livre câmbio. No entanto, esta modalidade logo desapareceria: antes do final do século XIX, as potências européias haviam voltado a praticar a anexação territorial, expandindo-se pela África, pela Ásia e pelo Pacífico.
A partir do fim da II Guerra Mundial, e da dissolução da maior parte dos impérios, passou a prevalecer o que pode ser qualificado como imperialismo econômico moderno: por exemplo, o que é exercido pelos Estados Unidos sobre determinadas nações do Terceiro Mundo. Do mesmo modo, as potências européias continuam a interferir na vida política e econômica de suas antigas colônias.
Os movimentos imperialistas da Idade Moderna e da Idade Contemporânea não devem ser confundidos. Apesar de ambos objetivarem o enriquecimento de nações poderosas através da exploração de países fracos, apresentam muitas diferenças, como se observa no quadro seguinte. ANTIGO SISTEMA COLONIAL IMPERIALISMO CONTEMPORÂNEO
Época séculos XV-XVIII séculos XIX-XX
Contexto capitalismo comercial capitalismo industrial
Forma domínio político domínio político (formal) domínio econômico (informal)
Região América Ásia e África (formal) América (informal)
Objetivos metais preciosos produtos tropicais mercado consumidor matérias-primas básicas campo de investimento
A Inglaterra era a maior potência colonial: em 1909,