Análise dos filmes “Um homem chamado Cavalo” e “A vingança do homem chamado Cavalo”

Análise dos filmes

Fazendo uma análise dos filmes “Um homem chamado Cavalo” e “A vingança do homem chamado Cavalo” é possível destacar o encontro de duas culturas com muitos aspectos adversos, num extremo a cultura européia, dita civilizada, uma sociedade capitalista e desigual, nos filmes representados pelo personagem oriundo da Inglaterra. No outro extremo a cultura indígena, considerada não civilizada, organizada numa sociedade igualitária e comunitária, nos filmes representados pela simpática tribo dos Mãos Amarelas. Cada cultura com suas peculiaridades, sua organização social, religião, crenças, mitos, costumes, conceitos éticos e morais, seus valores, enfim seu modo de vida próprio, buscando através das gerações perpetuarem a história de um povo e sua visão completa do mundo. Nos filmes citados acima pode se considerar os muitos valores impregnados no interior de ambas as sociedades, a européia com o seu desejo de valorização do fator econômico e acúmulo de bens materiais, sempre explorando e exterminando a cultura do outro em nome da dita “ civilização” , jamais aceitando a convivência pacífica baseada no respeito ao diferente. Ao oposto da cultura indígena que não almeja riquezas e valoriza a vida em comunhão com a natureza, retirando o necessário apenas para sobreviver, respeitando o outro no seu território, sem destruir em nome dos conceitos de vida. O viajante europeu que foi capturado pelos índios, num primeiro teve um choque cultural, principalmente porque lhe aconteceu de ser agredido e humilhado pela tribo por ser diferente, a total falta de comunicação pelo motivo da língua não ser a mesma. Os primeiros dias foram difíceis, além de ser desprezado pelos demais, o europeu não compreendia aquela organização social, os costumes próprios, a hierarquia existente no local, os rituais realizados pelos indígenas. Recebeu um nome indígena que traduzido significava cavalo. Até que ele encontrou outro