Imperialismo na África
A chegada da Segunda Revolução Industrial marcou um grande avanço da indústria, o que ocasionou modificações importantes na estrutura de produção capitalista. As novas tecnologias permitiram que houvesse uma alta na produção e no consumo. No entanto a industrialização gerou excedente, já que o mercado europeu ficou saturado e houve considerável crescimento demográfico nas regiões industrializadas. As frequentes crises de superprodução obrigaram as grandes potências a buscar novos mercados consumidores e obter reservas de matérias-primas, tais como petróleo e minérios ferrosos, borrachas e nitratos. E assim as potências europeias lançaram a partilha territorial do globo que foi nomeada de Imperialismo.
1. Ideologia imperialista e dominação
As potências europeias justificaram a ação imperialista usando o argumento racial, entendido então como científico, de que o branco, superior, em uma missão “humanitária”, deixava sua família e seu conforto na metrópole para melhorar as condições de vida daquelas populações inferiores e primitivas.
Essa posição de superioridade resultou em uma forte discriminação racial, que se tornou traço característico do comportamento dos países europeus.
1.1 As formas de dominação
Devido a diversidade de povos de áreas colonizadas, as formas de dominação engendradas pelos países industrializados não puderam ser sempre as mesmas, pois os colonizadores precisaram se adaptar às diferentes realidades dos povos que pretendiam colonizar.
Em geral, a politica colonialista optou pela “diplomacia do canhão e do fuzil” para quebrar a resistência das populações africanas e asiáticas. Os séculos XIX e XX foram marcados por diversas guerras das populações africanas contras a imposição da cultura capitalista. Mas no final, a Europa conseguiu dominar o continente devido a sua superioridade bélica e os africanos foram submetidos colonização.
Relações de dependência
A partilha da África por meio de várias formas de