Imperialismo Grego-Romano
O imperialismo é um sistema de exploração e acumulação de riquezas, em determinado grau de dominação política. Os mecanismos de concentração e exploração do imperialismo moderno são essencialmente econômicos, pelo contato forçado entre nações com níveis de desenvolvimento capitalista diferentes. Há a interferência de fatores político-militares para a manutenção desse contato. Para comentar esse assunto, minha fonte é o autor Luiz Norberto Guarinello, em Imperialismo Greco-Romano.
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O termo imperialismo é usado na caracterização e definição dos fenômenos de expansão em sociedades pré-capitalistas da Antiguidade, em particular no mundo greco-romano. É associado às questões político-econômicas: colonialismo, procura de mercados, matérias-primas etc., assim como psicológicas: vontade de dominar.
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O imperialismo ateniense do século V a.C. apresenta diferenças do romano, que manifesta-se a partir de meados do século III a.C. A expansão político-militar de uma cidade-Estado antiga é coletiva, visando a contradição de suas contradições internas e obtenção de benefícios e vantagens que possam amenizar os conflitos de classes na comunidade. A luta de classes é um fator importante nas motivações e na dinâmica do imperialismo antigo.
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Guerra e expansão imperialista não são sinônimos. Em Atenas e Roma, todos os cidadãos adultos participam da guerra, de formas diferentes, de acordo com suas posições sociais e recursos materiais. Há, assim, uma relação entre guerra e cidadania nesse caráter coletivo da expansão, em que a guerra é apenas um dos elementos.
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Existiram também guerras defensivas, por rivalidades regionais, fronteiras, controle de rotas de gado ou sal, territórios, mas que não levavam à submissão política de um Estado ou comunidade por outro mais forte. A guerra também possuía um caráter religioso e ritualístico, principalmente entre os romanos, tendo um papel na representação ideológica da expansão imperialista.