IMperialismo
Os ideólogos do imperialismo acreditavam que o modelo de civilização europeu era o que oferecia as melhores condições de vida ao homem. Logo, quem estivesse apartado de tal modelo, viveria em uma condição inferior e não tão privilegiada se colocada em contraponto à funcionalidade de várias instituições e costumes de origem europeia. Com isso, a presença europeia na África e na Ásia deixava de ser vista como um injusto processo de invasão.
A aplicação do evolucionismo darwiniano à sociedade: “em cada espécie existe uma permanente concorrência entre seus membros; as plantas e os animais mais aptos transmitem suas características genéticas favoráveis ao maior número de descendentes. Ocorre, desse modo, uma seleção natural das espécies. Por sua vez, o darwinismo social pregava que na luta pela vida só sobreviveriam as raças e as nações mais capazes”. Podemos concluir, segundo essa ideologia, que o colonialismo seria uma missão civilizadora de uma raça superior, branca, representada pelos europeus e norte-americanos.
História:
Existem referências a vários impérios chineses e à sucessão de impérios na Ásia e no Mediterrâneo, especialmente o sumeriano, o babilônico e o dos assírios. Mas o primeiro império digno desse nome – e modelo para muitos dos seus sucessores – de duração breve na sua realidade política, mas de permanente importância pela sua idéia, foi o que Alexandre o Grande criou , subjugando a Ásia e unindo-a com a Grécia num reino que, praticamente, incluía todo o mundo habitado conhecido e acessível na época. O imperialismo romano firmou-se quando derrotou os seus grandes competidores, os cartagineses, no Mediterrâneo ocidental, e os gregos, no Mediterrâneo oriental. Dominou da Bretanha ao Egito e baseou-se em idéias de domínio e também de irmandade dos homens. Depois da queda de Roma, o império, como força unificadora, não mais se concretizou. As nações surgidas das cinzas do império romano na Europa e na Ásia, sobre