Imperadores romanos
Primeiro imperador romano, filho de Caio Otávio e Átia e sobrinho-neto de Júlio César, que o adotou e o fez seu herdeiro. Caius Octavius que se tornou, por adoção, Caio Júlio César Otaviano e posteriormente, César Augusto, o Augusto, foi o idealizador da pax romana e do império, um extraordinário político e administrador. Sem revogar as leis e instituições republicanas, concentrou todo o poder em suas mãos, inaugurando uma época de esplendor e prosperidade no mundo antigo. Quando soube do assassinato de César, quando estudava na Ilíria, do outro lado do mar Adriático, organizou então um exército e assumiu o controle de Roma, ao lado de dois poderosos amigos de César, Marco Antônio e Lépido. Os três se aliaram contra os assassinos de César e, em seguida, passam a lutar entre si. Depois de várias manobras políticas e militares tornou-se senhor único do Império Romano (30 a. C.). O nome Augusto foi-lhe então outorgado pelo Senado (27 a. C.) e depois lhe conferiu o título de Pai da Pátria (2 a. C.), confiando-lhe o poder absoluto por 44 anos, embora jamais tenha governado de forma despótica. Habilmente propiciava ao Senado o máximo esplendor, embora seu governo tenha a marca perfeita do absolutismo. Declarou guerra à união de Antônio e Cleópatra e após a vitória definitiva (30 a. C.), na batalha naval de Áccio, transformou o Egito em província romana. Pacificou as Gálias, reformou os costumes, ampliou os territórios do império até o Elba e o Danúbio e proclamou a paz universal (Pax Augusta). Governante moderado e enérgico deu a Roma um traçado urbanístico dividindo a cidade em bairros e ruas. Demarcou a Itália em regiões e o resto do império em distritos e províncias, exceto o Egito que, para ele, era de domínio pessoal. Fez uma ampla reforma monetária, criou impostos públicos e um serviço postal estatal. Fortaleceu o exército e a esquadra garantindo solidez as fronteiras, conseguindo afinal um longo período de paz. Entregou as obras de