higiene e sgurança do trabalho
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A acumulação de capital é o processo de transformação do excedente econômico em novocapital e pode ser entendida a partir de duas abordagens basicamente: a marginalista e amarxista. Na abordagem marginalista, a análise parte de uma abordagem subjetivista, ou seja, aacumulação resulta de uma opção do indivíduo com base em opções racionaisfundamentadas na eficiência marginal do capital e na taxa de juros. Com isso, o capitalistaindividual só opta por investir produtivamente seu capital caso o rendimento esperadoseja superior à taxa de juros mais baixa praticada no mercado. Mas essa é uma decisãosubjetiva, com base em uma expectativa que pode ou não se realizar. Fundamentado emKeynes, é preciso destacar que a eficiência do capital se reduz à medida que osinvestimentos são ampliados, caracterizando a eficiência marginal do capital que édecorrente da lei dos rendimentos decrescentes. Articulada à eficiência marginal docapital encontra-se a propensão para consumir que se baseia em uma potencial procura pelos bens econômicos. Esses dois elementos – tendência decrescente de lucro e propensão a consumir – articulam-se em uma dinâmica que, vinculada à lei da oferta e da procura, será responsável por regular a expansão ou contração da acumulação, massempre resultado de uma ação individual.
Para Marx, por sua vez, a acumulação decorre da concorrência capitalista capaz deeliminar aquele agente que não acompanha o ritmo de expansão econômica. Mas essaacumulação é limitada pelo exército industrial de reserva, pois situações de ou próximasao pleno emprego tendem a causar elevação dos salários, limitando, por sua vez, aacumulação de capital por reduzir a mais-valia. As inovações tecnológicas vão atuar como atenuadoras da tendência ao pleno emprego por possibilitarem a elevação da produtividade do trabalho, ou seja, uma ampliação da mais-valia relativa através daelevação do desemprego tecnológico. Essa dinâmica tem implicações na elevação dacomposição orgânica do capital,