roma
Entre 235 e 476, vários imperadores alternaram-se no poder, tendo destaque Diocleciano, Constantino, Juliano e Teodósio. Constantino deu liberdade de culto aos cristãos em 313, buscando o apoio da grande parcela da população que havia aderido à nova religião. Ele também mandou construir a cidade de Constantinopla, onde antes havia a aldeia de colonização grega Bizâncio, transferindo para lá a capital do Império.
Durante o Império, a Civilização Romana conheceu seu apogeu político e cultural. O fim das guerras de expansão, situação conhecida como Pax Romana, levou à maior extensão territorial que os romanos conseguiram. Essa situação também proporcionou o investimento nas artes, na literatura, na filosofia, na arquitetura e no Direito. Construíram cidades, estradas, aquedutos e outra série de edificações.
Mas a Pax Romana criou problemas, já que a falta de mão de obra escrava aumentou com o fim das guerras de expansão. A produção de alimentos diminuiu, aumentando os preços e obrigando os governantes a aumentarem os impostos.
Foi também durante o Império que o cristianismo se fortaleceu e passou a ser um perigo para a ordem social romana, já que os cristãos se recusavam a cultuar as divindades romanas. A liberdade de culto instituída por Constantino era uma concessão aos cristãos.
Outro problema enfrentado pelos romanos foram as invasões dos povos bárbaros que habitavam as regiões fronteiriças do Império. Essas invasões iniciaram-se com os germanos no século III d.C., levando à posterior crise que ocasionaria o fim do Império.
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