Impactos ambientais causados pela companhia siderúrgica do atlântico
A Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA) é uma das maiores siderúrgicas do Brasil e da América Latina. A planta entrou em operação em junho de 2010.
A construção ocupa uma área de aproximadamente 10 milhões de m², e está situada na Avenida João XXIII, entre a Base Aérea de Santa Cruz e o Canal São Francisco, no Distrito Industrial de Santa Cruz, Rio de Janeiro.
A empresa beneficiará o minério retirado no estado de Minas Gerais pela Companhia Vale do Rio Doce, que é uma das sócias do empreendimento junto com o grupo ThyssenKrupp, que é o controlador. A produção está voltada para a exportação de placas para serem laminadas nas unidades da ThyssenKrupp no Alabama (Estados Unidos) e Alemanha que por sua vez venderão o produto final para a indústria automobilística e de eletrodomésticos.
Os impactos causados ao meio ambiente, pela CSA, são evidentes. A empresa já foi multada diversas vezes, sempre pelo mesmo problema: a emissão de fuligem na atmosfera, conhecida como “chuva de prata”.
O trecho a seguir foi retirado de uma reportagem sobre o assunto:
“O governo do Rio poderá aplicar severa multa à Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA) pela poluição causada em Santa Cruz, bairro da zona oeste da capital, no último dia 26 de dezembro. A emissão de fuligem atingiu casas e carros situados nas imediações da empresa. O acidente provocou o que os moradores chamaram de “chuva de prata”, que atingiu casas e carros. Segundo a siderúrgica, a poluição ocorreu em consequência de defeito em um guindaste da aciaria - unidade que processa o ferro-gusa produzido pelos fornos. Com isso, a CSA teve que utilizar o poço de emergência para escoar o produto, o que acabou provocando as emissões.”.
Mesmo a siderúrgica estando localizada no bairro de Santa Cruz, um local de nenhum apelo turístico, esse tipo de acontecimento chama a atenção mundial, manchando o nome do Rio de Janeiro. Isso faz com