Impactos ambientais da siderurgia
O parque siderúrgico brasileiro começou a se constituir no início do século XX por meio de investimentos privados. Entretanto, ele só se consolidou com a entrada do investimento público e a criação de empresas estatais a partir da década de 1940. No entanto, empresas siderúrgicas trazem uma variedade de impactos ambientais, tais como: Poluição da atmosfera, por meio do escape de grandes fornos; Desmatamentos, para obter a madeira da produção de carvão; poluição de rios; etc.
E no ciclo de produção do aço envolve basicamente três grandes etapas: (1) a extração do minério de ferro; (2) a produção de ferro gusa; (3) a produção de aço semi-acabado; (4) as transformação do aço semi-acabado em aço refinado.
O setor das guseiras é muito pulverizado, embora concentrado geograficamente. Existem cerca de 80 empresas no país, das quais três quartos estão em Minas Gerais, um quinto em Carajás (que engloba Pará e Maranhão) e o restante no Espírito Santo e Mato Grosso do Sul. As empresas mais antigas encontram-se principalmente em Minas Gerais e se desenvolveram principalmente para atender o mercado brasileiro. O pólo de Carajás, por outro lado, produz quase que somente para a exportação. Em 2005, o Brasil foi responsável por cerca de 40% das exportações mundiais de ferro-gusa. Este mercado é bastante concentrado e, em 2006, os EUA foram o destino de mais de dois terços das exportações brasileiras.
Os principais impactos das guseiras são causados pela sua necessidade de carvão vegetal, que exerce forte pressão sobre as florestas. Entre 2006, metade do carvão vegetal produzido no país foi a partir de mata nativa. Na região de Carajás, estima-se que, quase 80% do carvão sejam produzidos a partir de desmatamento ilegal. Da mesma forma, o Pantanal vem sofrendo grandes perdas de matas para a produção de carvão vegetal.
Uma alternativa à madeira cortada ilegalmente é o uso de madeira plantada. Essa prática, em teoria, contribuiria para reduzir a