Impacto no cliente final do setor varejista por causa da restrição dos caminhões
A opinião é compartilhada pelos integrantes da Associação Comercial e Industrial de São Bernardo. Segundo o vice-presidente da entidade, Valter Moura Júnior, a medida precisa ser revista.
Esta opinião e partilhada pela ACSP (Associação Comercial de São Paulo). "A dificuldade para entregar as mercadorias somadas ao aumento de custos do frete, da mão de obra e dos estoques vai certamente afetar o preço final do produto. A previsão inicial é que o aumento do preço de venda ao consumidor seja da ordem de 5% a 10%, dependendo do tipo de mercadoria", diz Roberto Mateus Ordine, vice-presidente da Associação.
Um dos setores mais afetados é o de distribuição de material de construção. A Anamaco (Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção) prevê que só o custo do frete aumente 200%.
“Um caminhão que faz entrega de 20 toneladas terá de ser substituído por cinco menores [de até 6,3 m de comprimento], cuja capacidade máxima é de quatro toneladas. Com isso, o custo do frete passa de R$ 40 a tonelada para R$ 123", diz Cláudio Elias Conz, presidente da associação.
Só o repasse desse custo deve elevar os preços do material de construção em 1,5% a 2%, diz.
Para Emerson Kapaz,