impacto ambiental
Apresentadas como medidas para desenvolver o país, tais iniciativas fazem parte de um modelo comumente chamado de “desenvolvimentista”, mas ao qual ambientalistas, acadêmicos, ativistas e populações atingidas têm chamado de outra forma: neoextrativismo.
Quando falamos em neoextrativismo, nossa crítica é direcionada aos megaprojetos das grandes corporações, que impossibilitam, por sua vez, a vida de comunidades tradicionais
Reunidos no “Seminário Neoextrativismo na América Latina: estratégias de resistência e de produção de alternativas”, realizado entre 7 e 9 de novembro na Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) em Vitória (ES), atores sociais e políticos trouxeram casos e discutiram os impactos e as alternativas possíveis ao modelo neoextrativista, hegemônico no Brasil e em outros países da América Latina. “Quando falamos em neoextrativismo, nossa crítica é direcionada aos megaprojetos das grandes corporações, que impossibilitam, por sua vez, a vida de comunidades tradicionais”, explica Cristiana Losekann, coordenadora do Organon, programa de extensão da UFES, uma das entidades envolvidas na organização do evento.
O seminário também foi organizado pelo núcleo Política Economia Mineração Ambiente e Sociedade (PoEMAS) da Univerisade Federal de Juíz de Fora (UFJF), a Federação de Órgãos para Assistência Social e Educacional