Imobilização de células de leveduras
Faculdade de Farmácia
Disciplina:Enzimologia
ProfªDrª Mariângela Fontes Santiago
Alunos: Pedro, Leandro, Solange, Marcela, Alyne e Rayssa.
Goiânia, 13 de junho de 2014.
Imobilização de enzima.
Introdução
Por definição, enzimas são proteínas que tem, por característica funcional, a capacidade de catalisar reações. Estes catalisadores biológicos que apresentam uma alta especificidade pela reação que catalisam. Tal característica, aliada ao fato de que enzimas operam em condições de reação amenas, tais como pH neutro, pressão atmosférica e temperaturas próximas à do ambiente, desde longa data atraíram a atenção de muitos pesquisadores e industriais para o desenvolvimento de processos utilizando esses catalisadores2. No entanto, um dos entraves para o seu uso disseminado reside no custo de obtenção e purificação, assim como na baixa estabilidade das enzimas em solução, o que encarece o processo e, portanto, o produto final. Recentemente, a busca por tecnologias utilizando enzimas vem recebendo novo impulso, no intuito de atender às normas ISO 9000 e 14000, que estabelecem padrões de qualidade para produtos e dão ênfase ao menor consumo energético e baixo impacto ambiental dos processos.
Neste contexto, uma das técnicas poderosas, que vêm sendo empregadas no sentido de explorar as vantagens da catálise enzimática e de minimizar suas desvantagens, é a imobilização de enzimas. Uma das definições mais abrangentes de enzimas imobilizadas é a que considera imobilizadas “enzimas que estão fisicamente confinadas, ou localizadas em certa região definida do espaço, com retenção de suas atividades catalíticas, e que podem ser usadas repetidamente e continuamente” Como descrito por Kennedy e White4, o primeiro relato sobre a imobilização de enzimas foi de Nelson e Griffin que, em 1916, verificaram que invertase adsorvida em carvão ativado mantinha sua atividade e não era retirada com as lavagens. Desde esta época, vários métodos de