Imagem: começo, meio ou fim?
A imagem, é por muitos autores uma das precursoras da modernidade. Ao aceitar a fotografia como registro, a sociedade assume uma nova forma de entender a visualidade. É essa mesma imagem que, aliada a outros acontecimentos, propicia, de acordo com alguns teóricos, a cisão entre o moderno e pós-moderno. Ainda como culpada-mor é ela, a “vilã” de uma sociedade imagética que renega a oralidade e até mesmo a textualidade.
Este artigo cita dados e autores que pontuam a importância e o desenvolvimento da imagem nestes três movimentos, moderno, pós-moderno e contemporâneo, concluindo, ou quiçá polemizando ainda mais, a imagem como referencial estético que leva o estandarte das mudanças ao longo destes três períodos, justificando uma série de eventos e comportamentos da sociedade nos dias de hoje.
Palavras chave: Estética; Sociedade; Cultura Visual; Contemporaneidade; Arte.
Abstract
Image is, on the words of many authors, one of the heralds of modernity. On embracing photography as a record, society takes a new way of understanding the visual. This very same image, allied to other events, provides, according to some theorists, the rupture between modernity and post-modernity. Yet as the culprit, image is still the villain of an imagenary society that refuses orality and even the textuality.
This article quotes data and authors that points the image’s importance and development, during these three movements: modernism, post-modernism and contemporary; concluding, or even polemicizing more, the image as an aesthetical reference that leads the banner of changes through out the three historical periods, justifying a series of events and behaviors of the society nowadays.
Key words: Aesthetics; Society; Visual Culture; Contemporaneity; Art.
Introdução
Hoje, nas interações entre arte e comunicação, as referências imagéticas têm grande relevância, tornando-se alvo de debates emergentes. Ao longo das manifestações modernas e pós-modernas,