Ilusão de Conhecimento
A história se passa na cidade de Convigton, em um vilarejo, isolado por uma floresta, onde supostamente vivem criaturas sobrenaturais. Através da história de amor de Ivy, filha do líder da vila e deficiente visual, e de Lucius, um jovem corajoso, mostra como o medo pode agir na vida dessas pessoas e modificar as atitudes delas e de sua sociedade. A princípio, a vila parece ser um lugar bom de se viver com os seus moradores em plena harmonia, mas ela é quebrada logo na primeira cena que mostra o enterro de um rapaz que morreu por falta de medicamentos, o que sugere algo errado naquele lugar.
Com o passar das cenas, começam a serem mostrados os modos de vida daquela sociedade que tem que se ajustar conforme àquelas criaturas, os chamados “aqueles-de-quem-não-falamos”. Os aldeões não podem ter ou usar nada da cor vermelha, pois era a cor que chamava atenção dessas criaturas, ao contrario do amarelo que era a cor segura também utilizada na oferenda de animais para as criaturas. Eles não poderiam entrar na floresta porque assim, as criaturas não os atacariam, ao passo de que, se alguém ultrapassasse, colocaria em risco toda a comunidade. Como garantia de que não ia ser quebrado o pacto, havia postos de vigia onde rapazes ficavam por turnos, à qualquer sinal ele tocaria os sinos e todos os aldeões tinham que se esconder em porões, dentro de casa. Assim a comunidade vivia, ninguém entra, ninguém sai, isolando aquelas pessoas do mundo.
A cidade é comandada por um conselho de elders, ou anciãos, que são os fundadores da vila. Eles tem o poder na decisão de qualquer assunto que possa ocorrer na vila, são aquelas pessoas que conhecem o mundo além do