Igreja militante e triunfante
No século XII, na Inglaterra os bispos e nobres, estavam preocupados em agregar a igreja os camponeses e os guerreiros que até então viviam de forma paga. Sendo os bispos e nobres os novos senhores feudais, usaram o poder para logo erguer construções de igrejas e abadias que em geral eram a única construção de pedra, após longos anos de batalha e destruição. Construções com visual pesado, ao estilo românico, paredes fortes, parecendo uma fortaleza, poucas janelas, altos campanários, causavam grande vislumbre em relação ao povoado que vivia de forma muito simples. A igreja precisava se fortalecer, por isso, demonstrava ao povo que a única salvação aqui na terra para que o bem vença o mal no Trinfo Final estava nas regras desta igreja e que somente seria possível com superação coletiva do vício. Ensinava inclusive através de pinturas e esculturas, feitas por artistas que eram auxiliados por teólogos, cenas de céu e inferno, assustadoras. Desta forma manipulava o povo a pensar e a agir da forma de desejassem, por medo das consequências de não ter o triunfo no juízo final.
Já a Igreja Triunfante do século XIII, fortalecida, evoluiu as construções para o estilo gótico, grandes o suficiente para apequenar qualquer humano, decoradas com janelas de vitrais coloridos, pinturas e esculturas de rostos expressivos que proclamavam aos fieis a Gloria Celestial demonstrado a grandiosidade, riqueza, beleza do reino além da matéria, que agora pareciam ser melhor compreendidos.
Sem dúvidas neste período em que a igreja demostra aos fieis suas maravilhas e não mais os manipula como os terrores do mal, se fortalece ainda mais para triunfar na historia como forte influencia