IDÉIAS MERCANTILISTAS
“O chamado ”fundo medieval“ é constituído por todo o conjunto de idéias e práticas econômicas, típicas das comunas medievais, que caracterizam a economia urbana. Regulamentando as atividades mercantis e artesanais, em seus múltiplos aspectos” (p. 49)
“visava assegurar aos habitantes da cidade um abastecimento de alimentos que fosse ao mesmo tempo abundante e barato” (p. 49)
“fixação de preços máximos para os produtos agrícolas (enquanto os artigos da industria artesanal eram protegidos pro preços mínimos).” (p. 49)
“Não é por acaso que os textos escolásticos põem em relevo a idéia do justo preço e condenam a usura já que o ”dinheiro não pode produzir dinheiro“. A ênfase que dão a uma economia de subsistência onde se produza apenas o necessário e não o supérfluo, onde os diferentes bens atendam às necessidade humanas, mas que não sejam meios de exploração e de especulação” (p. 50)
“O bem comum dos súditos identifica-se com o interesse do príncipe. A cobrança de impostos, a fixação de direitos sobre a circulação interna de mercadorias e sobre sua entrada e saída nas fronteiras do país, o controle da moeda e dos pesos e medidas, tudo enfim é fonte de renda para o tesouro do monarca, mas pode servir também à implementação de uma política econômica autêntica” (p. 52)
“tal foi a importância atribuída, na prática, à aquisição de metais preciosos, ao controle de sua entrada e saída, ou mesmo a proibição desta ultima” (p. 56)
“convicção de que os metais preciosos são o próprio signo da riqueza, sua entrada ou saída do país, dependendo da balança comercial ser favorável ou não, constituía, na pratica, o indicador mais seguro sobre o processo de enriquecimento ou empobrecimento do pais em geral.” (p. 58)
“o chamado “paradoxo do valor”, inclinou-se para a sua explicação a partir da ótica do consumidor, pondo em relevo, como seus fatores determinantes, a utilidade e a raridade de uma