ideias mercantilistas
A prosperidade holandesa- baseada no comércio e no transporte de mercadorias em regime de liberdade de movimentação e empreendimento deu força às teorias que, vinham considerando a actividade mercantil como o motor da economia e da riqueza das nações e mostrar que, para o comércio ser gerador de riqueza, não bastava dominar muitas rotas e mercados e transaccionar muitos produtos. O comércio só proporcionava verdadeira riqueza se se exercesse no quadro de uma balança comercial favorável.
Alguns Estados europeus, começaram a tentar copiar o modelo económico holandês: protegeram-se da agressividade do seu comércio externo, que os inundava com todo o tipo de produtos de boa qualidade e bom preço, evitando a saída de dinheiro e afastando uma concorrência que asfixia a produção interna e os colocava em situação de dependência económica.
Promulgaram-se então, as 1ªs medidas proteccionistas das respectivas economias nacionais, em Inglaterra, França e Portugal. O proteccionismo consistiu na adoação de políticas fiscais e aduaneiras que favorecessem a exportação e reduzissem ou proibissem as importações, sobretudo dos produtos de luxo e das manufacturas. Só assim se atingia uma balança comercial positiva.
Segundo os teóricos do mercantilismo, o que fazia um Estado poderoso era a sua riqueza que derivava da quantidade de metais preciosos acumulados nos cofres do Estado. A atividade que permitia acumular essas fortunas em dinheiro era o comércio quando ele era rico, isto é quando permitia um superavit da balança comercial.
Para isso se tornar possível, os Estados deveriam favorecer o desenvolvimento da sua produção interna, de modo a tornarem-se autossuficientes e a produziram em abundância para o aumento das exportações, ao mesmo tempo que alargaram a geografia do seu comercio externo.
Neste sentido, as nações mercantilistas apostaram no fomento nacional da produção agrícola, mineira, mas principalmente manufactureira.