Idosos
Giovanna Vargas ( Bióloga e Gerontóloga Social)
“O velho não pode ser condenado a velhar. Ao contrário, tem de ser estimulado a viver segundo suas expectativas e potencialidades. Ainda que obedecendo a seus limites particulares tem de estar presente no mundo que o cerca.
A existência plena não é uma propriedade dos jovens, é um direito a todos que estão vivos.
Os velhos têm algumas décadas a mais de cidadania do que os jovens, se isto não lhes confere a procedência, lhes dá pelo menos, o direito de lutar por melhor qualidade de vida.
A questão da velhice não é uma questão dos velhos é de todos nós, pois todos seremos velhos amanhã.”
Com este apelo poético, Dr. Marcelo Salgado nos conclama a uma reflexão sobre a longevidade possível e comprovada pelas estatísticas do IBGE, numa tarefa coletiva e essencial, na busca do olhar profundo e generoso sobre o envelhecimento, as formas de como viver esta dimensão de vida tão peculiar.
Estimula-nos a filtrar o melhor sobre o conjunto das teorias educacionais e humanas e buscar a construção de um novo olhar sobre a educação, rompendo os estoques culturais muitas vezes arcaicos e consernvadorese, como somos detentores da capacidade de construirmos novas linguagens sociais e educacionais também nos estimula a reflexão.
Sabemos que o conceito mental é construído ao longo da existência humana e passam de geração em geração através das várias formas de educar o ser humano a partir de um contexto social já existente, nem sempre justo e ideal socialmente.
É notório o processo do envelhecimento populacional, este fenômeno é resultante dos esforços coletivos de grupos de pesquisadores que atuam nas praticas educativas humanistas, nas atividades assistenciais, no campo das ciências médicas voltadas para a promoção da saúde. Estas práticas não se resumem apenas ao estimulo a busca de mais saúde, na pratica sistemática