Idosos
INTRODUÇÃO: O Brasil vem passando atualmente por uma grande mudança no seu perfil demográfico com um incremento intensivo do número tanto absoluto como relativo de idosos. Este quadro se deve a uma crescente queda de fecundidade, ocorrida concomitantemente com o aumento da expectativa de vida. (MOIDANO apud VERAS, 1994). Apesar dos esforços despendidos para garantir uma velhice cada vez mais ativa e saudável, a maioria dos idosos experimenta alguma fragilidade nessa fase. As doenças aparecem e em conseqüência destacam-se em tempo maior de internação hospitalar onde a recuperação é mais lenta e é grande o número de invalidez, pois o custo do tratamento é muito alto. À medida que a população envelhece os sistemas de saúde já não conseguem atender a demanda, e precisam se adaptar a fim de conseguir prestar os cuidados adequados e, ao mesmo tempo, manter a estabilidade financeira. Diante desse contexto, o objetivo do presente estudo é levantar o perfil demográfico da população idosa no Brasil, destacando suas principais doenças e as dificuldades no acesso aos serviços de saúde. METODOLOGIA: Revisão de literatura na qual foram feitas consultas a artigos científicos e projetos já publicados, análise dos indicadores construídos a partir de diversas fontes de informação produzidas pelo IBGE, tais como a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, de 1995 a 1997, a Pesquisa sobre Padrões de Vida, de 1996/97 e a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa, Portaria GM/MS 2528, de 19 de outubro de 2006. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A situação social da pessoa idosa no Brasil é boa, mas revela a necessidade de discussões mais aprofundadas sobre como lidar com o crescimento dessa parte da população e também suas relações com a família e a sociedade. É preciso formar profissionais capacitados para atender os idosos, não só na área da saúde como também educadores, na necessidade de unidades de saúde preparadas e na mudança de comportamento dos idosos diante de doenças,