O estado novo
O Estado Novo se constituiu em decorrência de uma política de massas que se foi definindo no Brasil a partir da Revolução de 1930, com a ascensão de Getúlio Vargas ao poder. Esse tipo de política, voltada para as classes populares, desenvolveu-se no período entre as guerras a partir das criticas ao sistema liberal, considerando incapaz de solucionar os problemas sociais. Uma das soluções propostas para o controle social foi presença de um Estado forte comandado por um líder carismático, capaz de conduzir as massas no caminho da ordem.
Apesar de apresentar características próprias, o Estado Novo Brasileiro teve inegável inspiração europeia. Um traço comum foi a crítica à liberal democracia e a proposta de organização de um estado forte e autoritário. As dificuldades da economia brasileira, muito afetada pelo crach da bolsa de Nova York em 1929, serviram para acelerar o processo de mudança que vinha apregoado nos anos anteriores. Com a vitória dos “revolucionários” em 1930, as correntes autoritárias foram se fortalecendo.
Após o advento do Estado Novo deu-se a consolidação de um a política de massas que vinha se preparando desde o inicio da década. Constituídos a partir de um golpe de Estado, sem qualquer participação popular, os representantes do poder buscaram legitimação e apoio de setores mais amplos da sociedade através da propaganda, voltada para a sociedade, em geral, as classes populares.
A década de 30 foi um período conturbado do país, vários setores sociais propuseram medidas para solucionar a crise. O Governo Provisório deu inicio a uma política centralizadora que foi provisoriamente administrada por Vargas nos primeiros anos da década. Ao assumir o poder criou o Ministério do Trabalho e em 16 de julho de 1934 a nova Constituição foi apresentada ao