Idosos
Assim, é necessário que um estudo integral avalie a linguagem, a coordenação motora, as condições perceptivas sensoriais, a capacidade de abstração, o raciocínio, a atenção, o cálculo e a memória.
Uma investigação completa demanda a aplicação de vários testes para que se avalie adequadamente, tanto do ponto de vista qualitativo como quantitativo, o estado cognitivo de cada paciente. Isso permite não só estabelecer o estado atual, mas também auxiliar o diagnóstico diferencial e oferecer um instrumento mais preciso para avaliar as alterações futuras, negativas ou positivas.
Se esse recurso não estiver disponível, será difícil valorizar pequenas alterações durante a evolução da doença e também a eficácia da terapêutica prescrita.
A avaliação cognitiva pode ser feita a partir de dois níveis de complexidade.
O primeiro nível é de rápida e fácil aplicação, em que se avalia quantitativamente o estado cognitivo e funcional por intermédio de testes abreviados e por uma escala que determinará o grau de autonomia do paciente. Esses testes, associados a outros que colaboram na exclusão de outras doenças, como depressão e múltiplos infartos, não necessitam de grande sofisticação e são de fácil aplicação.
Num segundo nível, quando existe a necessidade de aprofundar a avaliação, a utilização de métodos mais sofisticados, detalhados e complexos é indispensável e sua aplicação e interpretação devem ser feita por profissionais especializados.
As características principais que os testes devem conter são: simplicidade, sensibilidade e confiabilidade. Os testes devem ser preferencialmente padronizados e reproduzíveis. Devem estabelecer o diagnóstico precoce do déficit, determinar a natureza e importância deste, e avaliar o grau de dependência e