idosos

As políticas públicas para idosos no desenvolvimento econômico e social da cidade de Juiz de Fora
1 - INTRODUÇÃO
O desenvolvimento de novos recursos tecnológicos e pesquisas científicas, sobretudo na área da medicina, proporcionaram um aumento da expectativa de vida da população mundial. No Brasil, fatores como o crescimento econômico do país, o acesso à água tratada e esgoto e o aumento do consumo são apontados como determinantes para a elevação da média de vida do cidadão brasileiro.
A longevidade é um importante indicador social que permite avaliar a qualidade de vida da população de uma dada localidade. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE – e com base em informações do último Censo Demográfico, datado de 2010, estipula-se que até 2060 o número de indivíduos com idade acima de 65 anos deve quadruplicar (NÚMERO de IDOSOS...). As pesquisas realizadas apontam ainda que, se comparada ao ano de 2013, a população idosa do Brasil passará de 14,9 milhões para 58,4 milhões em 2060, representando um aumento de 19,3%.
Apesar do envelhecimento acelerado da população ser uma tendência constatada, é fato que a atual sociedade, capitalista e imediatista, não se encontra totalmente preparada para lidar com a velhice, tampouco com suas adversidades ou, até mesmo, suas potencialidades. Mesmo com avanços na esfera legal, como a instituição da política nacional do idoso, em 1994, e do Estatuto do Idoso, em 2003, ainda é verificado um evidente preconceito em relação ao envelhecimento e aos cidadãos que se encontram nessa faixa etária.
A previdência social, os direitos trabalhistas, são conquistas recentes, frutos da era Vargas. O idoso de hoje, trabalhou sem direitos, sem Previdência e muitos não possuem condições de comprovar que trabalhou no meio rural ou nas construções civis. A aposentaria de um salário mínimo não é uma benevolência do governo e sim uma obrigação com aqueles que construíram o país que existe nos dias de hoje, muitos