Idosos

Com o advento do aumento da expectativa de vida e conseqüente elevação no número de idosos que fazem parte da sociedade, as atenções voltadas a esse segmento tornam-se cada vez maiores.

Contudo, em países menos desenvolvidos como o Brasil apenas uma minoria desse contingente cada vez maior de pessoas com mais de sessenta anos pode desfrutar dos privilégios da terceira idade, tais como manter uma alimentação saudável, ter acesso a atendimento médico, acompanhamento especializado para manter uma rotina de exercícios, entre outros.

De acordo com os interesses do mercado, que encontrou na nova geração saúde um novo grupo de consumo, é cada vez mais comum vermos nos mais diversos meios de comunicação as propagandas que visam alcançá-los. São inúmeros produtos de beleza que prometem milagres na diminuição das rugas, clínicas de estética e spas oferecendo atendimento diferenciado, clubes organizando dias exclusivos com atividades para a terceira idade.

Entretanto, essas são atividades que se limitam a quem tem condições de arcar com os seus custos. Diferentemente do que acontece na Europa, por exemplo, os brasileiros de classe baixa envelhecem sem ter garantidos os seus direitos básicos, como o direito a saúde, alimentação, estudo de qualidade; condições mínimas para ter uma vida digna.
Assim, mesmo que o Instituto do Idoso tenha programas de assistência muito bem definidos, não existe ação por parte do governo para viabilizar a realização das propostas de benefícios para os mais velhos. É espantoso o descaso. Todos tem a impressão de que nunca envelhecerão ou precisarão de ajuda para executar tarefas que hoje parecem tão simples. Não notam o tempo passando para eles e ignoram as necessidades dos que já chegaram lá.

Não é errado que os que possuem condições para manter-se em boa forma o façam. Pelo contrário, é muito importante para o país que o exército da terceira idade possa estar em constante atividade na economia e na vida, já que o número de jovens vem