Geografia
Ambientes ameaçados
As principais agressões ao meio ambiente são o desmatamento, a expansão agropecuária, a urbanização e a poluição.
ÁREAS SECAS
As regiões áridas, semiáridas e subúmidas correspondem a cerca de 40% das terras do planeta, habitadas por mais de 2 bilhões de pessoas. Mesmo sem apresentarem a exuberância de espécies das florestas tropicais, esses ambientes com baixa umidade abrigam plantas e animais endêmicos de grande importância ambiental.
ÁREAS ÚMIDAS CONTINENTAIS
A expansão das atividades econômicas e da população afeta diretamente as áreas úmidas continentais, como brejos e várzeas. De acordo com o Worldwatch Institute (www.worldwatch.org), o avanço da agricultura provocou o desaparecimento de 60% desses ecossistemas na Europa. Na Ásia, 85% das terras úmidas estão ameaçadas. No Brasil, o Pantanal Mato-Grossense é o principal alvo da pressão econômica.
AMBIENTES MARINHOS E COSTEIROS
Os oceanos sofrem o impacto da poluição e da superexploração da pesca. Segundo a ONU, cerca de 70% das substâncias que contaminam os oceanos vêm de atividades humanas costeiras e o restante, de acidentes ou despejos em alto-mar. Quase metade da humanidade vive a menos de 60 quilômetros do litoral, o que provoca alterações em mangues, estuários e praias e afeta as espécies marinhas – para as quais esses ecossistemas são locais de procriação.
FLORESTAS
A demanda por madeira e carvão e a agricultura eliminaram quase metade da cobertura vegetal do planeta. De um total de 64,2 milhões de quilômetros quadrados, restam 15,5 milhões de florestas originais, cerca de 24%. Na Europa (excluída a Rússia) e na Ásia, mais de 70% das florestas foram derrubadas durante o século XIX e o início do XX. Entre 1960 e 1990, um quinto das florestas tropicais do globo foi destruído, principalmente na Ásia e na América Latina. Na África, o desmatamento já acabou com mais de 90% das florestas.
HOTSPOTS
A palavra hotspots (em inglês, pontos quentes)