Idoso vegetariano
Os idosos constituem grupo nutricionalmente vulnerável em razão das alterações biopsicosociais que ocorre com o processo natural de envelhecimento. Além disso, apresentam várias doenças simultaneamente, necessitando fazer uso de múltiplos medicamentos, situação que compromete ainda mais o estado nutricional. Em razão dessas características, os idosos necessitam de cuidados especiais em relação à alimentação. Portanto, deve-se atentar para as ingestões dietéticas recomendadas específicas para esse grupo etário (SILVA; MURA, 2007).
As dietas vegetarianas trazem resultados benéficos na prevenção e no tratamento de diversas doenças crônico-degenerativas não transmissíveis. Não há estudos demonstrando aumento de doenças em grupos vegetarianos. Quando bem planejadas, como todas devem ser, as dietas vegetarianas promovem o crescimento e desenvolvimento adequados e podem ser adotadas em qualquer ciclo da vida. As dietas vegetarianas são seguras, como qualquer dieta com ou sem carne (BRASILEIRA, 2012).
Segundo a Sociedade Vegetariana Brasileira, “é considerado vegetariano todo aquele que exclui de sua alimentação todos os tipos de carne, aves e peixes e seus derivados, podendo ou não utilizar laticínios ou ovos. O vegetarianismo inclui o veganismo, que é a prática de não utilizar produtos oriundos do reino animal para nenhum fim (alimentar, higiênico, de vestuário etc.).”
Há três tipos de dieta vegetariana: a pura, ou restrita, ou total, que não utiliza nenhum produto de origem animal como alimento (esse tipo é também denominado de vegan); a lactovegetariana, que tem como produtos de origem animal somente o leite e seus derivados; e a ovolacto, que permite também a ingestão de ovos (BIASE et al, 2007).
O vegetarianismo costuma ser classificado da seguinte forma:
Ovolactovegetarianismo: utiliza ovos, leite e laticínios na sua alimentação.
Lactovegetarianismo: utiliza leite e laticínios na sua alimentação.
Ovovegetarianismo: utiliza ovos na sua alimentação.