Identificação de Metais por Teste de Chama
1. Introdução
A polaridade de uma molécula refere-se às concentrações de cargas da nuvem eletrônica em volta da mesma. O momento dipolar ou momento dipolo elétrico é o vetor resultante da soma dos vetores polaridade. Uma molécula apolar apresenta a soma vetorial dos vetores polarização associados a todas as ligações covalentes polares nula. Uma molécula polar apresenta a soma vetorial dos vetores polarização associados a todas as ligações covalentes polares na molécula diferente de zero. As moléculas polares possuem maior concentração de carga negativa numa parte da nuvem e maior concentração de carga positiva em outro extremo. Nas moléculas apolares a carga eletrônica está uniformemente distribuída, ou seja, não há concentração de carga. A concentração de cargas em moléculas polares ocorre quando os elementos ligantes possuem uma diferença de eletronegatividade. Esta diferença significa que um dos átomos (o de maior eletronegatividade) atrai os elétrons da nuvem com maior força, o que faz concentrar neste a maior parte das cargas negativas.
Numa ligação covalente apolar os átomos ligados têm eletronegatividades semelhantes. Numa ligação covalente polar os átomos ligados têm eletronegatividades distintas. A eletronegatividade varia (aumenta) da esquerda para direita e de baixo para cima na tabela periódica. A ligação covalente está associada a um vetor polarização, orientado da carga positiva para a negativa. A ligação covalente polar é uma ligação intermediária entre a ligação covalente apolar e a ligação iônica. Nas ligações iônicas ocorre uma transferência definitiva de elétrons, o que acarreta a formação de íons positivos e negativos, os quais originam compostos iônicos. A ligação iônica é uma ligação polar. Nas ligações covalentes, a existência de pólos está associada à deformação da nuvem eletrônica e depende da diferença de eletronegatividade entre elementos.
A ligação entre dois átomos