Identidade

Identidade Nossa Identidade está baseada na ideia do “quem sou”, isso porque é imprescindível a distinção do eu e do não eu. O eu envolve as afinidades de cada um, sua verdadeira essência, e o não eu diz respeito ao ambiente em que vivemos, pois este incorpora as condutas massificadas do mundo homogeneizado e os costumes e tradições de certo grupo em função de suas próprias escolhas racionalizadas. Tais escolhas dar-se-iam através do tempo que permite ao indivíduo vivenciar diversas experiências e obter o conhecimento necessário para discernir a cerca de suas preferências, e da solidão que permite a conexão do ser consigo mesmo. Este momento em que a pessoa encontra-se só varia quanto sua duração, podendo ser horas, meses ou até mesmo anos e servem para ouvir a voz interior que diz o que realmente acredita e acha ser incoerente e também é capaz de proporcionar o amadurecimento do ser enquanto cidadão e indivíduo por permitir o repensar em atitudes e fatos ocorridos. Quando esta distinção é feita, torna-se possibilitado o sucesso e a realização pessoal, pois ao ter ciência de onde quer chegar, no que acredita, o que poderia impedi-lo de por em prática o seu ideal e interpolar elementos geográficos e psíquicos, é deixado de viver apenas de perspectivas futuras sem vivência do momento para viver o “aqui/agora” e ser feliz (realizado) e ter energias para buscar o tal sucesso. Fato compreendido por Aristóteles em “A vida que não é examinada não vale a pena ser vivida”, e explicado pela ideia de que temos que examinar a identidade que é nossa e distingui-la do que é imposto pela sociedade, pois só assim viveremos o verdadeiro eu sem a máscara e consequentemente a vida valerá a pena. Porém a Identidade também é permeada pelas características que não escolheu como, por exemplo, seu nome, sua família (parentesco) e nacionalidade; tais características são denominadas de elementos nucleares ou de permanência. Por sua vez, há de se considerar que ela é mutável através