Identidade
Em essência o argumento é o seguinte : As velhas identidades que por tanto tempo estabilizaram o mundo social estão em declínio, fazendo surgir novas identidades e fragmentando o indivíduo moderno, até aqui visto como um sujeito unificado.
- mudanças no conceito de identidade e no conceito de sujeito.
- Deslocamento ou descentração do sujeito: Perda de um sentido de si estável, ou seja, mudanças estruturais (classe, gênero, sexualidade, etnia, nacionalidade) e transformações que estão mudando nossas identidades pessoais e abalando a idéia que temos de nós próprios como sujeitos integrados.
Três concepções de identidade:
-Sujeito do Iluminismo: Era descrito usualmente como masculino; centrado, unificado,dotado de capacidades de razão, de consciência e de ação. O centro consistia num núcleo interior que emergia pela primeira vez quando o sujeito nascia, permanecendo essencialmente o mesmo, conitnuo ou idêntico ao longo da existência do individuo. O centro essencial do eu era a identidade da pessoa.
- Sujeito Sociológico: Consciencia de que o núcleo interior do sujeito não era autônomo e auto-suficiente, mas era formado pela relação com “outras pessoas importante” para ele. Interação do eu com a sociedade. O sujeito ainda tem um núcleo ou essência interior, que é o “eu-real” mas este é formado e modificado num diálogo contínuo com os mundos culturais exteriores e as identidades que esses mundos oferecem. Sutura o sujeito à estrutura.
- Sujeito Pós-moderno: Sujeito fragmentado composto por varias identidades algumas vezes contraditórias ou não resolvidas. O processo de identificação tornou-se mais provisório, variável e problemático. Esse processo produz o sujeito pós-moderno. Efinida historicamente e não biologicamente.
“Se sentimos que temos uma identidade unificada desde o nascimento até a morte é apenas porque construímos uma cômoda estória sobre nós mesmos ou uma confortadora ‘narrativa do eu’.”