IDENTIDADE
1.1 Breve histórico A ciência da informação (CI) surge a partir da década de 1950 com o desenvolvimento de novas tecnologias, acarretando uma urgência na obtenção de informações (Bush, 1945).
Em 1961 e 1962 com o Congresso no Instituto de Tecnologia da Geórgia, a área da ciência da informação volta-se prioritariamente para os processos de transporte e de transferência da informação. Ocorre uma efetiva comunicação do conhecimento e de seus registros entre os seres humanos (Shera & Cleveland, 1977).
Em meados da década de 60 tivemos a sedimentação da ciência da informação (CI) com a reformulação da ADI (American Documentation Institute) seguida da criação da ASIS (American Society for Information Science), que trabalhou nos primórdios com desenvolvimento de leitores de microfilmes e de câmeras (Jarvelin & Vakkari, 1993).
Em 1968 Borko publica a sua definição clássica sobre a ciência da informação. (...) "uma ciência interdisciplinar derivada de e relacionada a áreas como matemática, lógica, lingüística, psicologia, informática, pesquisa de operações, as artes gráficas, comunicação, biblioteconomia, administração e outras áreas afins."
Em 1970, houve a criação do mestrado em ciência da informação no Instituto Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação (IBBD) abrindo a oportunidade de participação nas discussões e debates mais aprofundados sobre o assunto (Rapoport, 1970).
Em 1977 "Arist" publica a primeira reversão da literatura sobre a história e os fundamentos da ciência da informação. O primeiro paradigma que regeu a CI foi o físico, estando associado à tecnologia, aos sistemas de informação e à transmissão de mensage. Ocorre também o congresso em Conpenhage com a definição de Capurro sobre o conceito cognitivo de informação, sendo a medida da alteração do estado de conhecimento do sujeito, ou seja, para se definir a informação é preciso considerar o estado do conhecimento prévio (o que se conhece, o que se sabe), assumindo a definição