Identidade e diferença
Unidos produzem novas posições de identificação, uma vez que absorvem a cultura norte americana e adicionam informações na sociedade norte-americana.
Trata-se de uma troca que estabelece novas identidades evidencia as mudanças permanentes e a não existência de estruturas estáveis culturais nos Estados Unidos, o que remete ao conceito de sociedade moderna citada anteriormente.
Essa troca evidencia da concepção de americanidade como uma identidade abrangente, em que não existem as fronteiras das identidades nacionais, étnicas e de gênero. Esse novo conceito de americanidade está diretamente ligado ao fenômeno da transculturação, que envolve as zonas de contato, as passagens, as superposições e os entrecruzamentos que ocorrem nos processos de automatização e de maturação das culturas no contexto das três Américas.
Ao contrário de Cristina, Flor deixa transparecer resistência à cultura americana, o que representa a resistência dos latinos nessa superpotência mundial, que tentam de todas as formas impor seu idioma, hábitos e crenças, como uma forma de não negarem sua origem, sua “identidade”, processo que aponta os hispânicos como o único grupo que resiste à integração quanto ao idioma inglês, pois impõem seus costumes e sua língua ao espaço hegemônico.
Desde essa entrevista, Flor percebeu que mesmo sendo fiel às suas origens, teria que se submeter a uma cultura da qual ela teria evitado absorver até então. Era uma necessidade, questão de sobrevivência. Tratase da definição de